Comunidade celebra Santa Josefina Bakhita no Sol Nascente

A comunidade Novo Horizonte, trecho 1 do Sol Nascente, celebrou no sábado (8), a festa da padroeira Santa Josefina Bakhita. A programação incluiu o tríduo, que começou na quarta-feira (5), com o tema “Paternidade e Maternidade: sofrimento e salvação no seu papel familiar”. Neste dia, presidiu o padre Claudemir Andrade, pároco da Paróquia Cristo Rei.

Na quinta-feira (6), “A reconciliação no ambiente familiar: a importância do perdão diante dos problemas cotidianos. Vícios e virtude”, foi o tema da noite, que teve como celebrante o padre Daniel Isaac, também da Paróquia Cristo Rei. Na quinta-feira (7), terceiro dia do tríduo, celebrou o padre paranaense, Everton Vieira, que pregou sobre o tema “Primeira infância: a importância do cuidar e do brincar verso trabalho infantil. Jornadas longas de trabalho dos pais”.

Além das profundas pregações voltadas para a família, os três dias do tríduo e festa foram marcados por momentos de descontração e unidade dos fiéis durante as celebrações e nas tradicionais barraquinhas com comidas típicas e animações musicais.

Este ano, de modo especial completam 20 anos de canonização de Santa Josefina Bakhita, a irmã Universal, como também é conhecida. Sua canonização ocorreu em outubro de 2000, pelo papa João Paulo II, em ato solene na Basílica de São Pedro, no Vaticano, que contou com a presença de mais de 100 mil fiéis.

Em sua homilia, na festa de Santa Bakhita, padre Claudemir Andrade, lembra a vida da santa, seus sofrimentos por amor a Cristo e o que eles representam hoje para os cristãos.

“Que hoje possamos deixar de olhar para as trevas e olhar para Cristo. Se hoje não aprece essa luz em tua vida, como apareceu para Santa Bakhita, não prestaremos para nada. Se o sal se tornar insosso, não serve para nada, a não ser jogado fora e pisado pelos homens. Se nós que estamos na Igreja não nos convertermos, não prestamos para nada. E foi isso o que Santa Josefina Bakhita nos deu como testemunho. Tinha tudo para renegar o amor de Deus, mas não o fez, aceitou os sofrimentos por amor a Cristo. Disse Santa Bakhita: se hoje eu encontrasse meus patrões cruéis, até os que me raptaram na infância juntamente com minha irmã, eu me ajoelharia na frente deles, beijaria suas mãos e pedia perdão. Se isso não acontecesse eu não seria uma cristã, uma religiosa. Isso fez com que eu conhecesse meu verdadeiro patrão, Deus”, ressaltou padre Claudemir, que agradeceu o empenho da comunidade para a organização da festa de Santa Josefina Bakhita.

História

Josefina Bakhita nasceu no Sudão, na África, por volta de 1869. Ainda jovem, foi raptada, junto com sal irmã, mais tarde separada, por mercadores de escravos. Foi comprada por um cônsul italiano e adotada por uma família católica. Ingresso uma ordem das Irmãs Canossianas, com o nome religioso de Irmã Josefina, e morreu em 1947, na Itália.

Que pratiquemos sempre, como tu (Bakhita), as virtudes da fé, da esperança, da caridade, da humildade, da castidade e da obediência. Deus abençoe a todos!

       Edjalma Borges
          Jornalista 
        DRT 10729 DF

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