Sexto dia do novenário Cristo Rei

Tema: Abertura à vida: vocação de participar com Deus da obra da Criação

Nesta quarta-feira, 20 de novembro, Pe. João Baptista Mezzalira Filho foi quem presidiu a Santa Eucaristia.

Sendo especializado nos temas referentes à família pelos seus estudos, pela sua experiência trabalhando na Comissão de Bioética da Arquidiocese e pela sua experiência pastoral, expôs o tema de forma direta, considerando aquilo que diz o Magistério da Igreja a respeito da abertura à vida.

O eixo de todo o seu discurso foi o amor humano criado e querido por Deus, entre homem e mulher, e que em Cristo foi elevado à dignidade de sacramento.

Como sacramento, então, todos são chamados a vivê-lo na santidade e sendo exercido pelos esposos é sempre fonte de graça, que constrói e edifica o casal e a família.

Só nesta perspectiva é que se pode entender a missão a eles encomendada, de participar com Deus na obra da criação, estando abertos à vontade de Deus, naquilo que diz respeito aos filhos. Para lembrar disto aos casais, ele citou o terceiro sim do rito que eles deram no dia do rito do casamento, o de estar abertos aos filhos que Deus lhes der.

Ele falou dos perigos de estar fechados à vida e das consequências que isso traz para o casal e para a família, apontando até o risco da sua destruição.

Assim, por exemplo, falou da laqueadura no caso da mulher, ou da vasectomia no caso do homem, que coloca em risco o relacionamento e abre espaço para possíveis múltiplas infidelidades. Falou também que o uso de preservativo, além de trazer consequências ruins para o homem, no fundo também é sinal de não entregar-se por completo. Sobre as pílulas fez um breve percurso histórico e explicou que desde os anos 90 as pílulas são todas abortivas, porque afetam a nidação, depois de ter acontecido já a fecundação.

Enfim, ele falou disto tudo para falar da santidade à que os casais cristãos estão chamados. Citou a HUMANAE VITAE, aonde São Paulo VI, fazia este chamado, onde explicitamente diz que no ato conjugal cristão (dentro do matrimônio) não se pode separar o caráter unitivo e procriativo!

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