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Papa: tocar o pobre é tocar o corpo de Cristo

Papa: tocar o pobre é tocar o corpo de Cristo

 

Por Arquidiocese de Brasília
24/06/2016

Foto do papa entre vários fiéisQuarta-feira, 22 de junho – na audiência geral na Praça de São Pedro o Papa Francisco afirmou na sua catequese que tocar o pobre é tocar o corpo de Cristo. O Santo Padre sublinhou que tocar o pobre pode purificar da hipocrisia e tornar-nos inquietos pela sua condição.

Evangelho de São Lucas, capítulo 5 – é deste endereço bíblico que Francisco parte para uma catequese plena de intensidade humana: um leproso dirige-se a Jesus e pede para ser purificado. Este homem vivia excluído – disse o Papa – mas não se resignava com a sua doença, nem com as normas sociais que faziam dele um excluído. Ele devia manter-se separado e longe de todos.

No entanto, este homem viola aquelas normas – observou o Santo Padre – entra na cidade e aproxima-se de Jesus. Na sua súplica, o leproso mostra-se certo de que Jesus tem poder para curá-lo; tudo depende da vontade d’Ele. “Senhor, se quiseres, podes purificar-me!” – esta é a súplica do leproso. Jesus toca-o e diz-lhe: “Quero, fica purificado!”.

“A súplica do leproso mostra que quando nos apresentamos a Jesus não é necessário fazer longos discursos. Bastam poucas palavras, acompanhadas da plena confiança na sua onipotência e na sua bondade. Confiarmo-nos à vontade de Deus significa, com efeito, submetermo-nos à sua infinita misericórdia”.

Neste momento da catequese o Papa Francisco fez uma pequena confidência e disse que, ele próprio, todas as noites, faz esta pequena oração: “Senhor se quiseres, podes purificar-me”, acompanhada por cinco Pais-Nossos por cada uma das chagas de Jesus.

Nesta passagem do Evangelho Jesus fica bastante impressionado com este leproso – assinalou o Santo Padre que referiu ainda que o texto de São Marcos sublinha que Jesus “teve compaixão, estendeu-lhe a mão e tocou-o”. O gesto de Jesus vai contra as disposições da Lei de Moisés que proibia a aproximação aos leprosos. Mas o Senhor toca aquele leproso – disse Francisco, que se interrogou se os cristãos, quando encontram um pobre e dão esmola, lhe tocam a mão:

“Quantas vezes encontramos um pobre que se aproxima de nós. Podemos até ser generosos, podemos até ter compaixão, mas habitualmente não o tocamos. Oferecemos-lhe a moeda, mas evitamos tocar-lhe a mão. E esquecemo-nos de que aquele é o corpo de Cristo! Jesus ensina-nos a não ter medo de tocar o pobre e o excluído, porque naquela pessoa está Ele próprio. Tocar o pobre pode purificar-nos da hipocrisia e tornar-nos inquietos pela sua condição”.

O Santo Padre referiu ainda o fato de junto de si, nesta audiência, estarem refugiados africanos. “São nossos irmãos” – disse o Papa assinalando os valores do acolhimento e da inclusão.

Nas saudações aos fiéis presentes na Praça de São Pedro, o Santo Padre dirigiu-se também aos peregrinos de língua portuguesa:

“Queridos amigos de língua portuguesa, que hoje tomais parte neste encontro, obrigado pela vossa presença e, sobretudo, pelas vossas orações! A todos saúdo, especialmente aos membros da comunidade brasileira Doce Mãe de Deus e ao grupo de Escuteiros de Leiria. Encorajo-vos a apostar em ideais grandes de serviço, que engrandecem o coração e tornam fecundos os vossos talentos. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção do Senhor!”

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