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Padre Mateus Manuel Camuege

Foto do Pe. MateusCordiais saudações!

Meu nome é: Mateus Manuel Camuege

Filho de Manuel Camuege e de Alice Kambundo

Nascido aos 12 de agosto de 1981 no bairro da Ilha do Cabo, Distrito das Ingombotas, Província de Luanda – Angola.

Eu sou o 3º de 8 filhos (5 rapazes e 3 meninas).

A minha formação Sacerdotal, na qual implicou 2 anos estudos Filosóficos, 3 anos de experiência missionária “Itinerância”, 4 anos de estudos teológicos, foi feita no Centro de Estudos Filosófico- Teológicos “Redemptoris Mater” do Seminário Missionário Arquidiocesano Redemptoris Mater de Brasília-DF – Brasil. É de ressaltar que o 4º ano da formação teológica coincide com a “Etapa Pastoral”, que a fase em que passamos a morar na Paróquia.

A minha vocação surgiu na pré adolescência, quando estava a fazer as catequeses para receber o sacramento do batismo em 1992 na Paroquia Nossa Senhora do Cabo – Ilha do Cabo (Luanda). Eu fazia parte do grupo de acólitos da Paróquia citada e ajudava a servir o altar. Neste contexto, comecei a perceber que um dia poderia continuar este serviço a Deus, porém na dimensão sacerdotal. Evidentemente, significaria renunciar a tantos projetos e sonhos. Disse Jesus: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga-me”.  (Lc 9,23).

Num primeiro momento, a minha mãe não aceitara a ideia sobre a minha vocação ao sacerdócio; ao passo que o meu pai aceitava, mas com algumas ressalvas. Ainda hoje, já como sacerdote católico, vejo o quanto minha família em suas orações pedem a Deus pela minha fidelidade ao ministério confiado. Os familiares e amigos em geral continuam manifestando seu apoio seja espiritual ou material no sentido de continuar correspondendo ao carisma.

Eu faço parte de um Itinerário de Formação Cristã (Caminho Neocatecumenal), onde por meio de catequistas e irmãos concretos, tenho amadurecido a minha vocação sacerdotal. Dentro dela tenho experimentado o amor incondicional de Deus. Aprendi que Deus me ama do jeito, que sou. Esta foi e continua sendo  uma palavra que cada vez mais me aproxima de Deus.

Os estudos primários, secundários fiz na então Escolas nº 192 e II e III  níveis da Ilha do Cabo respectivamente e ensino médio no Instituto Médio Politécnico “Alda Lara” na Maianga (Luanda-Angola).

No Brasil comecei os meus estudos superiores no Centro de Estudos Filosófico-Teológicos “Redemptoris Mater” como supracitei.

Fui ordenado sacerdote no dia 27 de junho de 2015, na Catedral Metropolitana de Brasília – Nossa Senhora Aparecida.

Atribuo o meu sacerdócio a Deus; um verdadeiro significado porque Dele tenho experimentado o perdão dos pecados em Cristo Jesus: Em duas palavras diria: O Amor e a Misericórdia de Deus são os dois significados fundamentais que atribuo a minha ordenação sacerdotal. Por isso, o nosso Lema de ordenação: “Eu vos darei pastores segundo o meu coração…” (Jr 3,15) reafirmando que o chamado é de Deus, portanto, sou um instrumento de sua misericórdia.

O meu trabalho, no Brasil, como sacerdote missionário é visto de forma fraterna. Porque Cristo é aquele, que nos une e nos envia, conforme está escrito no evangelho: “Ide a todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. (Mc 16,15).

Embora eu seja um angolano, sinto-me também brasileiro. Estou no Brasil desde abril de 2006, ano em que fui enviado ao Seminário Missionário Arquidiocesano de Brasília, depois de um tempo de discernimento vocacional.

Quero ainda frisar, que nos dois primeiros anos da minha estadia em Brasilia foi um pouco difícil no que concerne aos hábitos e costumes; (eu nasci na Ilha do Cabo e tive o mar sempre por perto, isto pra não falar do nosso mufete de carapau, dentre outros kitutes). O mar, e tudo que dele consideramos, era uma das coisas que mais falta me fazia, porque  aí estava a cultura e os hábitos dos “axiluanda”; ainda que os meus pais sejam provenientes de Malange, eu sou um autêntico “Muxiluanda” natural da Ilha do Cabo. No entanto os três anos de itinerância, como fiz referência mais acima, foram fecundos para que de fato não houvesse barreiras na aceitação da cultura e alguns hábitos brasileiros; até porque alguns costumes deste imenso país são provenientes de África, penso que na sua maior parte de Angola.

Atualmente, eu exerço o meu ministério sacerdotal na Paróquia Cristo Rei (P Sul – Ceilândia-DF), como Vigário Paroquial.

Eu quero transmitir-vos uma mensagem que é da 2ª Carta de São Paulo aos Coríntios 5,17-18:

“Se alguém está em Cristo, é nova criatura. Passaram-se as coisas antigas; eis que se fez realidade nova. Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação”.

Portanto não se pode crescer espiritualmente, se não experimentamos o amor de Cristo ressuscitado e não O reconhecemos como nosso único Senhor.

O trabalho social em nossa paróquia abrange praticamente todas as idades, inseridas em diversas pastorais e grupos. Particularmente, acompanhamos algumas famílias carentes anunciando-lhes o amor de Deus, para que possam redescobrir o verdadeiro sentido e a missão da família na sociedade hodierna a exemplo da Sagrada Família de Nazaré; Pois muitas das mesmas são desestruturadas.

Em poucas palavras posso dizer que a razão deste apreço se dá pelo facto do amor de Deus na minha vida. Pensar de onde o Senhor me tem tirado, leva-me a fazer transbordar este amor.

Deus me tem amado e perdoado; pois é isto que procuro oferecer às pessoas: o amor e o perdão apesar das minhas debilidades. Fazer transparecer a pessoa de Jesus Cristo nas minhas atitudes graças a força do Espírito Santo.

Sem outro assunto de momento despeço-me.

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